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The Beatles
Os 10 discos mais caros
Um bem escasso e/ou raro é um bem valioso. No caso das artes, é tão mais
valioso quanto mais "nome" o infirmar. Um quadro de Picasso vale bem mais do
que a tela de um pintor de rua (por enquanto). Um disco dos Beatles vale mais
do que um dos Sheiks.
Nas sociedades modernas, o valor de um bem é determinado pelas regras de
mercado. Em termos europeus, a "Record Collector" conquistou há muito o
título de "bíblia" dos coleccionadores. Com quase 25 anos de experiência na
matéria, é a "Record Collector" que baliza os valores neste tipo de mercado,
sendo quase religiosamente seguida pelos coleccionadores.
A cotação de cada disco depende de variadíssimos factores, a começar pelo
seu estado de preservação. O ano de edição, a etiqueta, o número de
catálogo, a capa, os eventuais erros, todos os pormenores que possam
diferenciar as diversas edições são importantes para a fixação do preço
de coleccionador. A regra básica é universal e óbvia: quanto mais raro, mais
caro.
Na sua última edição, de 2004, a "Record Collector", voltou a listar os items
mais caros dos Beatles. São eles:
- A edição completa do duplo álbum "The Beatles" (Apple PMC/PCS 7067/8), mais
conhecido como "álbum branco", desde que numerado na capa até 10. Pode valer
mais de 10.000 libras. Esta edição só é completa e rigorosa se os discos
sairem por cima, se a capa, "gatefold", fôr G&L, se as capas interiores forem
pretas, se houver poster e 4 fotos, se a Apple fôr verde, com as indicações
P e Sold In UK. Tanto faz se fôr mono ou estereo. Se a numeração da capa
fôr de 11 a 1.000, o disco vale 1.000 libras.
- O segundo item mais caro é o mesmo "The Beatles", mas Parlophone P-PCS
7067/8, edição de exportação, com etiqueta amarela e impressão Decca. Vale
5.000 libras.
- O terceiro lugar - 4.000 libras - vai para idêntica edição de "Abbey Road"
(Parlophone P-PCS 7088).
- Surge a seguir, com 3.000 libras, o EP "Golden Discs" (Parlophone GEP 8899)
que não chegou a ser editado. A "Record Collector" não indica as canções
que compõe este EP, de 1964.
- Edições do LP "Please Please Me" (Parlophone PCS 3042) valem cada uma 2.600
libras, desde que a etiqueta seja preta e dourada, que os créditos das
canções "Please Please Me", "I Saw Her Standing There", "Do You Want To Know
A Secret?" e "There's A Place" sejam atribuídos a "Dick James Mus. Co", a capa
seja E.J. Day e estereo. Na segunda edição, os créditos já estão
atribuídos à "Northern Songs", mas o valor de coleccionador é o mesmo.
- Uma "demo" de "Love Me Do" (Parlophone 45-R 4949), de que apenas existem 250
cópias e o nome de McCartney mal escrito (McArtney), vale 2.500 libras.
- taxados com duas mil libras há três items:
1 - LP "Yellow Submarine" (Odeon PPCS 7070) em capa Apple, com Odeon a tapar
Apple.
2 - LP "Abbey Road" (Parlophone P-PCS 7099), edição de exportação, etiqueta
preta e prata, Decca pressing.
3 - LP "Beatles VI" (Parlophone CPCS 106), edição de exportação com erro na
etiqueta, "Sold in UK".
Quanto a George Harrison, o item mais valorizado é o EP de 33 rotações,
"Songs By George Harrison") (Genesis SGH 777) que foi editado com livro. O
formato em CD deste EP também vale 275 libras.
O item mais caro de John Lennon - 2.000 libras - é um single não editado de
"You Know My Name (Look Up The Number/What's The New Mary Jane?" (Apple APPLES
1002, de 1969), creditado à Plastic Ono Band.
Uma caixa de "Back To The Egg" (Parlophone PCTC 257), com o LP, badge, booklet,
autocolante, postal, 5 cartões e com ou sem t-shirt, de Paul McCartney,
editado em 1979, vale 250 libras.
Finalmente, o item mais valorizado de Ringo Starr - mais de 700 libras - é um
single de promoção de um só ladp (R.O.R. 2001, de 1972) de apresentação de
"Ringo Or Robin" no Liberty.
LPA
Lisboa-Portugal
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