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Paul ao vivo em Liverpool
O despertador toca em pleno domingo dia 1 de Junho às 6:15 da matina. Eu acordo, acordo o Brett, dou comida aos 3 felinos famintos, dou uma arrumada no cabelo, escovo os dentes, boto minha escova de dentes dentro da mala já pronta e, assim, partimos da nossa casinha em Hither Green Lane, Londres. O transito estava ótimo, os faróis verdes, tudo dando certo como havíamos planejado. Estávamos iniciando a nossa longa jornada de 5 horas a Liverpool.
No rádio do carro tocava uma das minhas fitas prediletas, uma deliciosa sessão Paul McCartney. Àquelas alturas eu já me encontrava super ansiosa, pois dentro de poucas horas, eu estaria vendo o show do Paul.
Os minutos pareciam não passar, tornando a viagem mais longa. Dou uma olhada na minha necessaire pra checar se eu tinha esquecido alguma coisa. Brilho labial, sombra, blush, rimel, escova de cabelos, secador, perfume, pulseira, brinco... oh no! Esqueci de levar shampoo e condicionador. Tivemos que parar num desses postos de servicos que têm espalhados na estrada. Pra minha sorte encontrei uma Boots (pra quem não sabe, é uma drogaria/perfumaria), comprei o que precisava e entrei novamente no carro. O Brett não me aguentava mais a falar do show, de Liverpool, enfim, já devia estar injuriado com minha ansiedade, eu não parava quieta, parecia um matraca.
Mas a canseira da viagem foi me consumindo e eu acabei pegando no sono. O Brett me acordou no meio do caminho perguntando alguma coisa sobre o mapa. Meus neurônios nao estavam funcionando muito bem àquelas horas da manhã e a ansiedade me deixou bobona. Resumindo: olhei no mapa e dei informação errada. Fomos parar em Runcorn. Depois de muito olhar no mapa (coisa que eu odeio fazer), acabei dando as coordenadas corretas, e exatamente às 11:30 chegamos na maravilhosa Liverpool.
Nosso hotel ficava justo nas Docas, então foi bem facil localizá-lo. "Here we are", eu disse, apontando para o Dolby Hotel. O Brett estacionou o carro, e fomos nos informar sobre o horário de check-in na recepção do hotel. Quando nos aproximamos da porta de entrada, lemos uma placa que dizia: "We are Fulled booked for tonight". Pra nossa surpresa, a moça disse que o check-in so poderia ser feito depois das 14:30. Voltamos para o carro e resolvemos ir para o Adelphi Hotel, onde iríamos pegar nossos bilhetes para o show.
Ao sair do estacionamento do hotel, avistamos uma tenda, assim como uma tenda de circo, verde e amrela, o Brett brincando diz: "Aí está! O Show vai ser bem aí". Eu gargalhei e disse: "Ah, é claro!" Ao lado da tenda estava montado um pequeno palco, com cadeiras montadas ao redor, assim como numa arena. E o que era brincadeira, acabou virando realidade! Eu estava em frente do palco onde Paul tocaria. Que emocão... Pedi para o Brett parar o carro e tirar uma foto.
A cidade estava em Alfa: de cada 5 pessoas que passavam nas ruas, 3 vestiam camisetas do Paul. "Que atmosfera fantastica", pensei. Chegamos no Adelphi. Nunca havíamos lá estado. Nem é preciso dizer o quanto encantada eu fiquei. Pegamos nossos bilhetes e fomos para o centro da cidade, mais precisamente Matthew Street. Várias pessoas passavam por ali, a maioria fã dos Beatles. Estacionamos o carro e um metter maid chamado Steve nos parou pra dar umas dicas sobre o parquímetro. Ele tinha um sotaque liverpudliano bem forte, um barato. Aliás, adoro os liverpudlianos. Eles sao muito mais "friendly" do que os londrinos.
Resolvemos dar uma passadinha no Cavern Club, onde o Brett tomou uma Pint e eu um belo vinho. O garoto da recepção nos confirmou que Paul esteve por lá na sexta-feira e disse: "É por isso que as mesas estão cobertas por um tecido de camurçaa vermelho. Faz parte da festa que ele teve aqui". O garoto, que devia ter uns 20 anos, nos explicou que de nada sabia até chegar no Cavern na sexta-feira à noite. "Apenas um funcionario aqui do Cavern sabia que o Paul estaria vindo. Tudo que nos sabíamos era que o pessoal do Barclays Bank tinha alugado o Cavern para uma festa executiva. O sigilo foi grande e a surpresa também". E eu me amarrei nessa historia toda, e adorei tocar no tecido de camurça vermelho.
Tinha um cara tocando um rockao heavy no palco do Cavern. Ele tocou "Nowergian "Wood" num estilo meio Metalica. Até que não estava ruim. Ao sair do Cavern, o vinho me deixou um pouco zonza (sou muito sensível ao álcool, quase nunca bebo, mas quando bebo, fico tontinha de vez). O alcool me subiu à cabeça e tudo estava me parecendo bem surreal, aquele cara tocando Nowergian Wood, as pessoas descendo os 34 degraus do cavern vestindo camisetas do Paul, a fumaça, as paredes meio umidas ... tudo muito surreal. Fomos comer umas batatinhas no McDonald's e ainda sobrou tempo pra dar uma espiada na loja dos Beatles. Olhamos no relógio. Já eram quase 3 horas da tarde. Decidimos voltar ao hotel pra deixar as malas e fazer finalmente o check-in.
Eram só 3:15h. Tínhamos tempo de sobra pra dar uma volta nas docas. Fomos para a Tate Gallery de Liverpool, que é bem legal. Tinha umas exposições bem bacanas por lá. Uma em especial me chamou a atenção: era como se fosse uma miniatura de um cinema. A tela do cinema era um TV, e haviam fones de ouvido. Ao colocar os fones a gente ouvia a multidão de pessoas no cinema, conversas das pessoas em seus assentos, o barulho da pipoca, pessoas cochichando, enfim, uma exposição bem "vanguarda". Daí, fomos para o museu de Liverpool, The Liverpool museum of Life, que também se situa nas docas. Havia uma exposição bem interessante de fotos do Mike McCartney. Mas o interessante foi não achar fotos do Paul ou dos Beatles. A maioria das fotos eram do proprio do Mike e sua banda, ou do pai dele, Jim McCartney. E tambem de um montão de garotas dos anos 60. Eu adoro o museu de Liverpool. Eles têm um montão de coisas interessantes por lá. Na entrada, por exemplo, tem um telão que passa imagens dos mais famosos Liverpudlianos, e o Paulzão é um dos primeiros a aparecer! Dá uma emoção!
Saimos do museu rumo ao hotel, eu já me encontrava em estado de nervos. Ao chegar, fui direto pro chuveiro. Foi um dia um tanto agitado pra mim! Tomei meu banho e ao sair do banheiro o Brett me chamou para ir até a janela. Não acreditei no que ouvi: Paul estava fazendo o soundcheck! Dava pra ouvir tudo: "Volare", "C'moon", "Things we said today"... nossa! Tivemos muita sorte em ficar nesse hotel! Só não corri pra mais perto da arena porque estava usando somente uma toalha de banho, mas devo adimitir que tive muita vontade de sair correndo. Depois de me deliciar ouvindo essas canções, olhei no relógio e notei que já estava ficando tarde. Sequei meu cabelo, botei uma maquiagenzinha, uma roupinha maneira, e fomos para o Kings Dock.
No meio do caminho nos lembramos que havíamos esquecido minha pequena camera digital no hotel. Então, tivemos que comprar uma descartável de um camelô que tinha uma barraquinha a poucos metros das docas. Ao nos aproximar das docas, quase caímos pra tras. A fila era enoooooorme! Parecia ate que o show era desses gratuitos. Não teve jeito, tivemos que aguardar na fila. O clima na fila nao era dos piores. Só dava beatlemaníaco fanático, gente cantando músicas dos Beatles, tudo muito surreal, como sempre.
Ao chegar na Arena, me senti em São Caetano. Parecia que eu estava numa festa do "Peão de Rodeio", dessas que faziam no Parque do Chico Mendes. Haviam barracas de comida, bebidas, sorvetes, de mercadorias oficiais da Driving Rain Tour. Muito legal e estranho ao mesmo tempo, bem diferente do outro show de Londres. O Brett queria comer, eu queria ver as barracas de roupa, e um medo tremendo de nos perder no meio da multidão, acabamos indo ver a barraca das roupas. A fila tambem estava enorme, parecia que estavam dando tudo de graça. E, mind you, nada ali era barato. Depois de passar 30 minutos na fila, fui finalmente atendida. Escolhi uma baby look preta que diz: "Back in the World - Paul McCartney" e tem meio que o simbolo do Wings. Mais 10 minutos pra me cobrarem o cartão de crédito, pois so havia uma máquina.
Quando finalmente saímos dali, já era muito tarde pra comprar comida, temiamos perder o comeco do show. Fomos pros nossos assentos reservados no bloco 5. Admito que não fiquei muito impressionada com o assento. Era bem diferente da minha primeira fila em Earl's Court, mas tudo bem. E olha que eu paguei pelo mais caro (£60.00). O problema dos assentos de £30, é que você não tem assento marcado. Ou seja, você tem que dormir em frente do local na noite anterior, e depois tem ficar se esfregando no meio daquela multidão que mais parece uma boiada. Eu acho que teria feito o esforço de me esfregar na multidão se nunca tivesse visto o Paul cara-a-cara na minha vida, mas como já o tinha visto de pertinho por 5 vezes, não liguei muito em ficar mais distante desta vez.
Sentamo-nos em nossos respectivos assentos (rodeados de Liverpudlianos) e ficamos no aguardo do show. Ficamos ali lendo os telões com as mensagens das pessoas, que diziam um monte de besteiras do tipo: "As garotas que amam o Paul, levantem a blusa", "Eles nunca irão me encontrar aqui - Saddam", "Vickie cheira mal", "Jenny fede"... De repente uma multidao de gente começou a apontar cameras fotográficas em nossa direção. Comecou um auê de gente apontando para um cavalheiro sentado à nossa frente. Era o comediante Frank Skinner. Outros famosos se encontravam na audiência: Peter Blake, o jogador de futebol, Roger Taylor, o baterista do Queen, só para citar alguns.
O Concerto só começou somente as 8:20, um martírio para nos fans, que ali aguardávamos há horas. Depois da performance dos artistas circenses, aparece a silhueta do Paul segurando seu baixo Hofner. Eita lasca, que emoção!!! Um velho que estava do lado do Brett quase caiu da cadeira de tanta emoção. Comecou a tocar Hello Goodbye e no fim da musica teve a emenda de "Hey now, hey helloah"! Foi só depois de "All my Loving" que Paul se comunicou com o povo, dizendo: "Oh Liverpool (o que ele deve ter repitido umas 50 vezes no decorrer do show) we've come here to rock you" Daí ele seguiu cantando "Getting Better" e "Let Me Roll It/Foxy Lady" assim como nos show de Londres.
Ao terminar "Let me roll it" Paul contou uma historia em que ele e o John passavam noites no flat do Stuart em Gambier Terrace (e apontou pra uma rua que fica atrás do palco) fazendo de tudo um pouco, e que tinham os olhos secos e vermelhos por causa disso. Numa determinada manhã depois de ter feito de tudo um pouco, John botou uma música pra tocar no aparelho de som do Stu. Paul começa a tocar "Honey Hush". A platéia vai ao delírio com aquele rockão. Nessa mesma hora começou a chover. Que droga, tive que botar uma blusa do Brett na cabeça. O povo parecia não se importar muito com a chuva. Continuava dançando, e eu também. Só que com a blusa na cabeçaa, ainda bem que eu estava longe do Paul, porque a cena devia estar ridícula, rs rs rs rs...
Paul introduziu Abe e disse: "Eu vou sentir sua falta cara!" Paul foi pro piano e disse: "Esta é para minha esposa" - e continuou: "Vocês já devem ter ouvido que tivemos ótimas notícias recentemente". "Your Loving Flame" começa a tocar. Adoro essa música. Depois a banda saiu do palco e Paul fez os mesmos discursos do show de Londres. Seguiu com "Blackbird", "Every Night", "We Can Work It Out".
Agora parou a chuva! Ufa, ainda bem! não aguentava mais ficar com a blusa na cabeça. Depois de cantar "You Never Give Me Your Money/Carry That Weight", (a qual ele errou na letra), Paul contou as famosas histórias de suas massagens ao redor do mundo. Depois de "Fool On The Hill", Paul disse que essa era uma noite especial, pois era o último show da turnê e só de estar ali em Liverpool, às margens do rio Mersey com todos nós era uma coisa muito especial. Para mim também, Paul, tenha certeza disto!
Ao tocar "Here Today", Paul estava bem emocionado e se perdeu no meio da música depois de ler um cartaz que dizia: "John loves you". Depois foi a vez do tributo ao George. Paul contou a história do George ser fanático por Ukulele, e que costumava ir nas competições que haviam em Blackpool, etc. "Something" começa, e eu como sempre começo a dar uma choradinha (já está virando hábito). Não sei porquê, mas fico muito comovida com as imagens que passam pelo telão. E ainda mais estando em Liverpool, ah ta louco! O Paul mata a gente do coração com essas coisas... ao terminar, Paul diz: "Sempre me perguntam, e o Ringo? Então esta é para o Ringo". A banda toca o refrão de "Yellow Submarine". E os telões mostram uma escultura do Yellow Subamrine que tem em Liverpool. Paul continuou: "Eu disse para o Ringo que isto estava acontecendo nos shows, e ele ficou bem contente ao saber".
Ao cantar "Eleanor Rigby", Paul se desconcentrou e cantou: "All the lonely people where do they all come from". E repetiu o mesmo erro por duas vezes, sem perceber. Prosseguindo com "Here There and Everywhere", "I've Just Seen A Face", "Calico Skies", "Two Of Us", onde mais uma vez ele errou na letra cantando: "I and I have memories...". E depois propositalmente ele canta, "All roads lead to Liverpool". Depois ele cantou uma versão meio que country de "Maggie Mae", e disse que havia feito essa versão especialmente para o show de Liverpool (passaram imagens de Liverpool nos telões, levando a galera à loucura). Ao terminar a música o Paul brincou dizendo: "Acalmem-se, acalmem-se!".
Continuou com "Michelle", "Band On The Run" e "Back In The USSR". E comentou que havia sido ótimo tocar na Rússia, mas a platéia de Liverpool estava sendo melhor ainda. "Maybe I'm Amazed", ele cantou brilhantemente. Em "Let 'Em In", Paul fez uma pequena homenagem ao seus parentes, e disse que as fotos que aparecem em homenagem ao George nos telões foram tiradas pelo seu irmão Mike. "Gostaria de agradecer ao Mike, o nosso garoto, e a toda a minha família que está aqui reunida hoje. E, é claro, a cada um de vocês também. EU REALMETE AMO todos vocês". "My Love" começa (que ele diz: Esta eu fiz pra Linda, mas hoje eu a dedico a todos os enamorados). Dava pra perceber que o Paul estava bem emocionado ao tocar esta canção. Parecia que ele tinha lágrimas nos olhos.
Depois Paul comecou a fazer o mesmo discurso sobre os cartazes que o povo leva pros shows e um em particular chamou a atenção, não só do Paul, como também a do camera-man, que exibiu nos telões a seguinte mensagem: "Paul você ainda coordena o seu lápis? (tirando um sarro do Paul na arte em fazer bebês). Rusty, tirou uma foto da platéia neste momento descontraído. A cada break que o Paul fazia, a galera cantava um hino de futebol (não me perguntem qual time) assim: "He's coming home, he's coming home, Macca is coming home".
Paul introduziu o Wix, que disse: "Paul sempre me diz, que Liverpool é a real capital da Irlanda. Nós tocamos recentemente em Dublin (Irlanda) e eu trouxe esta lembrancinha!". Wix botou um chapéu com um formato de uma caneca de cerveja Guiness (Original da Irlanda). Wix prossegue dizendo: "A próxima canção irá me lembrar desta ótima turnê". A banda comeca a tocar "She's leaving home". Depois dessa, Paul introduz o Brian que diz: "É ótimo tocar na cidade natal do Paul, LiverPaul! Eu não pude resistir em dizer isto, espero não me encrencar por dizer isto".
"Can't Buy me Love" começa a tocar, seguida de "Birthday", onde mais uma homenagem é feita. Desta vez para o primo do Paul, Mike Robbins. E também Mark Featherstone-Witty and Mr. Wickens, que estão todos completando 80 anos. "Live and Let Die" começa (as explosões foram muito legais) e logo após Paul toca "Let It Be", agradecendo a platéia pelos isqueiros acesos, chamando o pessoal de "pequenas fadinhas".
A banda começa a tocar "Baby Face" inteira, seguindo com "Hey Jude". Um pessoal que surgiu não sei de onde começa a entregar umas placas com um coração que diz: "Home is where the Heart is - Liverpool 2003". Aí, todo mundo (incluindo euzinha) levantou os cartazes e começou a balancar pra direita e pra esquerda.
Da pra perceber que o Paul ficou bem emocionado, e eu também. Puxa, quem diria que eu iria estar num show do Paul em Liverpool! Nessas horas a gente lembra das pessoas que sempre acreditaram na gente, que sempre estiveram com a gente, não importa o quanto longe podemos estar. Elas sempre iram estar com a gente. Eu me lembrei que uma dessas pessoas é a minha querida mãe Malu. É como diz a placa: "Lar é onde o coração está", e neste momento meu coração estava com minha mãe. Como eu gostaria de poder estar com ela, curtindo esses momentos tão mágicos".
No meio dos "nah, nah, nahs" de Hey Jude e das placas com os corações, Paul disse: "Oh, o que voces estão fazendo comigo?". Ele nao parava de cantar "I Love You" no final de Hey Jude. Foi bem tocante. "The Long And Winding Road" é a próxima, depois "Lady Madonna" e "I Saw Her Standing There". Antes de deixar o palco para um breve break, Paul e a banda se abraçaram e depois pularam feito uns macacos. Meio estranho, achei...
Ao voltar ao palco, Paul estava usando sua famosa camiseta vermelha com os escritos: "No More Land Mines". E portava a bandeira do Reino Unido. E mais uma vez disse: "Oh Liverpool". E disse: "Esta canção, eu compus aos 14 anos de idade. Na verdade, foi a primeira canção que eu compus e foi bem ali em Forthlin Road. Eu não sei porquê estou com uma vontade doida de tocá-la pra vocês hoje a noite. Talvez seja uma ma idéia, talvez eu nem me lembre mais dos acordes... uh, espera ai... eu realmente não me lembro muito bem dos acordes". "I Lost My Little Girl" começa. Muita gente não conhecia esta música, apenas os fanáticos (como eu). Já em "Yesterday", as 35.000 pessoas sabiam cada verso de cor e salteado.
Antes de tocar a última canção do show, Paul abraçou todos os músicos, e disse: "Eu gostaria antes de mais nada agradecer a esses meus amigos, minha fantástica banda". Agradeceu a platéia novamente, e continuou: "Nós gostaríamos de agradecer dos coraçõs dos nossos fundos (todo mundo começa a rir freneticamente). Esta é a nossa última noite. É melhor eu parar com essas gracinhas..." pausou e disse: "...ou talvez não. Vejo vocês na próxima turnê!". E a banda comeca a tocar "Sgt. Pepper/The End". Que momento mais fantástico esse! No final ele viajou junto da melodia: "And in the end the love you take, is equal to the love you made... ahha (apontou pra cima e cantou de olhos fechados:) Oh Yeah, Oh yeah". Os artistas circenses subiram ao palco, os homens vestindo as roupas das mulheres e as mulheres vestindo os trajes dos homens. Levou um tempinho pro Paul perceber a diferença, mas quando o fez, ele riu e disse "Vocês sao todos uns drags". A banda se reuniu novamente e mais uma vez dancaram feitos macacos. Paul agradeceu mais uma vez a todo mundo e disse: "Até a próxima!".
Com certeza, Sir Paul!!! Até a próxima!!!
Audrey Copping
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