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Ringo Starr
Entrevista com Ringo Starr
Ringo Starr concedeu recentemente uma breve entrevista ao site MSNBC onde abordou a publicação do livro "Postacards from the Boys". Colaboração: Paulo Seixas (Luanda-Angola)
Quando é que se começou a interessar por Cartões Postais?
Comecei na minha adolescência. Em Liverpool ninguém ia a locais exóticos. Se se fosse a Londres já era um milagre. Por isso eu dizia a quem quer que viajasse, "Mande-me um Cartão Postal". Tornou-se obrigatório mandar um Cartão a Ringo. Não é um grande pedido. Não é como dizer-se, "Mande-me um Rolls-Royce".
É uma surpresa que mesmo depois de tantas brigas na banda vocês sempre se mantiveram em contacto.
Tivemos grandes brigas, mas ainda nos amávamos. A banda acabou, e já não era sem tempo. Mas havia ainda imensos contactos.
Alguns dos Cartões são hilariantes.
Hoje em dia penso como é incrível que todos tenham chegado ao destino. Se Paul me mandasse um hoje, com os seus desenhinhos, estaria no eBay no dia seguinte.
Tenho uma pergunta incómoda para si: você fez uns comentários sarcásticos acerca de uns postais da família real...
Para mim chega de família real. Tá na hora de tirarem férias e ficarem por lá.
Não acredito nos meus ouvidos. Estou chocado!
Vejamos se fazem algo de bom pela Inglaterra. A construção de um hospital. E o Memorial a Diana? Uma porcaria. Ele merecia mais do que isso, na minha opinião.
É verdade que há períodos de meses, de há uns anos atrás, de que você nada lembra?
É interessante que você diga isso. Escutava no outro dia o "The Last Waltz", e eu toquei aí. Sei disso porque existem fotos. Toquei excelentemente, mas não me lembro de ter tocado. Acredito que nesse concerto eu tenha estado louco da cabeça. Nessa época eu vivia permanentemente bêbado. Mas já parei com isso agora.
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